Cristas não comenta sondagem, mas quer repensar manuais reutilizáveis no 1.º ciclo
Assunção Cristas admitiu que seja revisto ou repensado este modelo, apesar de o CDS ser favorável à reutilização dos manuais nos anos mais avançados.
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A presidente do CDS, Assunção Cristas, defendeu esta sexta-feira que se deve repensar o modelo de reutilização de manuais escolares pelos alunos dos dois primeiros anos do primeiro ciclo. Assunção Cristas admitiu que seja revisto ou repensado este modelo, apesar de o CDS ser favorável à reutilização dos manuais nos anos mais avançados, face às queixas e dificuldades apontadas por pais e professores de reutilizar livros já usados e que foram apagados.
Os manuais "não estarão todos em condições de serem usados por meninos pequeninos, que os têm que utilizar, fazer exercícios no próprio manual, riscar, apagar, voltar a fazer. Isso não é compatível com manuais que já tenham sido utilizados", afirmou no final de uma visita à escola de Alapraia, no Estoril, concelho de Cascais (Lisboa).
É um sistema, afirmou, que "não tem uma adequação" aos primeiros do primeiro ciclo, e que "tem que ser revisto".
Defendendo que as alternativas têm que ser ponderadas, e sem se comprometer com opções finais, Cristas admitiu que os alunos do 1.º e 2.º anos ou poderiam ficar com os manuais ou alterar alterava-se o modelo, com a possibilidade de o livro não ser riscado e todos os exercícios serem feitos em cadernos.
No entanto, a presidente do CDS evitou comentar as sondagens sobre as Legislativas, negativas para o partido, e optou por falar "pela positiva" sobre uma escola no Estoril, concelho de Cascais, onde se iniciou o ano letivo.
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E no dia em que foram publicadas duas sondagens, uma no CM e outra no Jornal Económico, que dão o CDS com 6% ou menos, Cristas esboçou um sorriso e disse que já falou "muito de sondagens", aproveitando para sublinhar algumas ideias do CDS na área da educação.
"Já falei muito de sondagens e o que nos interessa é o que vai acontecer no dia 6 de outubro", afirmou.
Nem a pergunta sobre se receava um eventual Governo do PS com o PAN, cenário resultante das sondagens, levou a líder centrista a mudar de opinião e a comentar os estudos de opinião, remetendo essa resposta para mais tarde, durante a campanha eleitoral.