Assunção Cristas garante que episódios como os desta quinta-feira não vão tirar-lhe a vontade de defender as ideias em que acredita e garante que conversa "sempre com todos".
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A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, lamentou ao início da madrugada desta quinta-feira a tentativa de agressão de que foi alvo, esta quarta-feira, durante uma ação de campanha no Porto.
No Facebook, a líder centrista agradeceu as "mensagens de solidariedade, apoio e preocupação" que recebeu e quis deixar vincada uma ideia: "Percorro todo o país e converso com todas as pessoas. Gostem ou não de mim. Apoiem ou não as minhas ideias e as propostas do meu partido. Converso sempre com todos. Todos. De forma educada e civilizada."
https://www.facebook.com/assuncaocristas/posts/10156253481806262
No texto publicado, Cristas lamenta a abordagem de que foi alvo nas ruas da Invicta e escreve que "este tipo de situações são inaceitáveis", em especial numa cidade de que gosta "tanto".
Se alguém pensa, qualquer que seja a motivação, que me pode condicionar com este tipo de ações, desengane-se.
Assunção Cristas explica que também um membro da Juventude Popular acabou por se ver envolvido no episódio, deixando-lhe "uma palavra de carinho".
Por último, a líder do CDS garante que volta às ruas já esta quinta-feira - a caravana do CDS vai passar por Barcelos, Viana do Castelo, Ponte de Lima e Gondomar - e deixa um aviso: "Se alguém pensa, qualquer que seja a motivação, que me pode condicionar com este tipo de ações, desengane-se. Continuarei a defender as ideias em que acredito. Sempre em liberdade."
Em Barcelos, o CDS já admitiu que não vai apresentar queixa contra a mulher porque "não é possível sequer identificar a senhora", dado que "foi tudo muito rápido".
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A arruada do CDS-PP, com Assunção Cristas, no Porto viveu esta quarta-feira momentos de tensão, com protestos de pessoas contra o ex-governo PSD/CDS, empurrões e até uma tentativa de agressão à líder centrista.
Foi a terceira pessoa que, durante a arruada, gritou e protestou contra o anterior Governo, a que Cristas pertenceu, e as medidas de austeridade quando a tentativa de agressão aconteceu, junto à rua de Santa Catarina, por uma mulher que se aproximou de Cristas aos gritos e empurrou-a.