O deputado do PSD, Maló de Abreu, o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro e o deputado do Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira, falaram no Fórum TSF a propósito do uso indevido de vacinas e das medidas para o combate à pandemia.
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Do ponto de vista do deputado do PSD, a luta contra a pandemia está a ser gerida "com os pés" por "rapaziada" afeta ao PS. Maló de Abreu disse no Fórum TSF que "estamos entregues a um conjunto de pessoas que tem uma falta de preparação para enfrentar este assunto e uma falta de coordenação evidente que o Governo é responsável".
Maló de Abreu explicou que "deve haver uma coordenação efetiva de quem sabe tratar dos assuntos, de quem tem voz de comando e pode coordenar a ação".
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O deputado do PSD acrescentou que "ou nós temos uma voz de comando efetiva a partir do governo e não entregamos isto a pessoal menor para tratar de um assunto desta gravidade, ou então vamos continuar a ter estes problemas".
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Já o secretário-geral adjunto do PS pede mão pesada para todos os responsáveis que tomaram a vacina sem terem estarem na lista de prioridades. No Fórum TSF, José Luís Carneiro defendeu que seja feito o apuramento de responsabilidades até às últimas consequências.
"Não pode haver transigência com responsáveis locais ou hospitalares ou de instituições que estejam a usar indevidamente a vacina", sublinhou José Luís Carneiro, indicando que "nesses casos deve-se dar o exemplo pela dureza das medidas que devem ser adotadas, apurando todas as responsabilidades".
O secretário-geral adjunto do PS sustentou ainda que "é incompreensível que haja responsáveis que estão na primeira linha da campanha de vacinação e usa indevidamente essas vacinas. É absolutamente inaceitável e todos os meios devem ser utilizados para responsabilizar aqueles que indevidamente usem esses meios".
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Para o deputado do Bloco de Esquerda, o Governo deve dar prioridade neste momento à requisição civil na saúde e à atribuição de apoios sociais. Entrevistado no Fórum TSF, Moisés Ferreira considerou que "é preciso apoios para as pessoas ficarem em casa sem perda de rendimento, apoios aos trabalhadores, apoios aos setores mais afetados".
Moisés Ferreira esclareceu que "é preciso mesmo requisitar toda a capacidade disponível no país e colocá-la sob gestão e planeamento integrado no Serviço Nacional de Saúde".
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