Cruz Vermelha alinhada com peritos. Testes rápidos podem servir para controlar surtos

Pedro Correia/Global Imagens
O presidente da Cruz Vermelha portuguesa, Francisco George, que propôs a utilização dos testes nas escolas, garante que a instituição está em sintonia com as autoridades de saúde.
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A Cruz Vermelha está alinhada com os peritos de saúde para a utilização dos testes rápidos à Covid-19. A ministra da saúde lembrou esta quarta-feira que o uso destes testes ainda não está recomendado em Portugal, mas admitiu ter até ao final da semana, uma definição das circunstâncias em que os testes poderão ser aplicados.
O presidente da Cruz Vermelha portuguesa, Francisco George, que propôs a utilização dos testes nas escolas, garante que a instituição está em sintonia com as autoridades de saúde.
"Não há nenhuma divergência entre os representantes da Cruz Vermelha Portuguesa, os especialistas que estiveram reunidos nas últimas horas para analisarem esta proposta, no sentido de ser introduzida na intervenção em saúde pública este método novo de diagnóstico de testes de antígeno em que nós conseguimos com uma leitura ao fim de 15 minutos se a pessoa que foi testada tem ou não tem esse antígeno que só existe no próprio vírus", sustenta.
Os testes rápidos permitem resultados em pouco mais de 15 minutos, mas devem ser acompanhados por outros meios de diagnóstico, alertou a Diretora-Geral da saúde.
Gonçalo Órfão, responsável pelo programa especial da Cruz Vermelha para os testes Covid, adianta que a maior vantagem será no controlo de surtos do novo coronavírus. "Quando temos um caso positivo que pode vir a condicionar um surto importante, estes testes podem permitir atuar de uma forma rápida para controlar surtos não permitindo que a doença se alastre", adianta.
Ainda assim, Gonçalo Órfão diz estar ciente "limitações e das vantagens" deste método, sublinhando que esta "é mais uma arma" ao dispor dos profissionais de saúde que decidem como atuar em cada caso.
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