Cruz Vermelha Portuguesa arranca campanha de doações. Pedidos de ajuda aumentaram quase 60% no ano passado
A campanha "Vale +" vai decorrer até 26 de julho em 281 supermercados de todo o país
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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) inicia esta quinta-feira uma campanha destinada à angariação de bens essenciais e donativos para apoiar famílias em situações de maior fragilidade e para responder ao aumento dos pedidos de apoio social, que têm vindo a aumentar.
A campanha "Vale +" vai decorrer até 26 de julho em 281 supermercados de todo o país.
A compra de vales alimentares e monetários (de 1, 3 e 5 euros) estará disponível nas caixas registadoras das superfícies comerciais e será revertida em produtos essenciais que serão distribuídos pela CVP às famílias carenciadas.
O leite, o azeite, o atum e os produtos de higiene estão entre os bens não perecíveis mais procurados, enquanto os vales alimentares são sobretudo para a compra de produtos frescos e dietas específicas.
No ano passado, a CVP deu alimentos a 95 mil famílias, um aumento de quase 60% face a 2023. Em comunicado, a organização refere que em 2024 apoiou 95.169 famílias com alimentos ou cartões alimentares, mais 35.169 famílias em relação a 2023.
A primeira ação deste ano da campanha "Vale +", que decorreu em março, permitiu angariar 239.932 euros em vale, 183.496 produtos e 134.315 refeições para "famílias em situação de maior vulnerabilidade".
A campanha "visa dar resposta ao aumento dos pedidos de apoio social, em particular no acesso a bens alimentares e de primeira necessidade, como produtos de higiene".
No próximo fim de semana, a entrega de alimentos e produtos de higiene poderá ser feita diretamente a voluntários da CVP nos supermercados aderentes.
O leite, o azeite, o atum e os produtos de higiene estão entre os bens não perecíveis mais procurados, enquanto os vales alimentares são sobretudo para a compra de produtos frescos e dietas específicas.
"Já não apoiamos apenas aqueles em situação de desemprego, mas também famílias que, apesar de integradas no mercado de trabalho, enfrentam necessidades urgentes", assinalou, citado em comunicado, o presidente da CVP, António Saraiva.
