
Sara Ferreira
Cumplicidades, é o Festival Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa, hoje, quinta feira 11 de maio, começam os espetáculos.
Corpo do artigo
A dança, como lugar principal de um Festival que quer mostrar dança, para os novos criadores, mas também bailarinos e coreógrafos já com mais tempo de trabalho e também promover a dança para todos. O diretor artístico Francisco Camacho, quer que a dança esteja em todos os lados das nossas vidas, e na programação também fora de Lisboa, com muitos dos trabalhos e criadores a chegarem do norte, da região do Porto.
Hoje, quinta feira 11 de maio, começam os espetáculos, que têm como traço que os orienta: Limites e Fronteiras, numa das faces e a outra é Sapiens, Sapiens, somos todos sapiens, somos todos cúmplices. Os espetáculos do Festival Cumplicidades começam,ao fim da tarde.
Nesta edição do Cumplicidades, há 10 produções, a maioria em estreia em Lisboa, entre 11 e 21 de maio.
Os criadores e os espetáculos que integram a programação nacional são Hugo Cabral
Mendes com a performance O ser inumano, Beatriz Valentim com O que é um problema?,
dirigido ao público infanto-juvenil, Margarida Montenÿ & Carminda Soares com Simulacro, Marco
da Silva Ferreira com a performance Salão Pavão, André Braga & Cláudia Figueiredo com
Feedback e Guilherme de Sousa & Pedro Azevedo com Já não sou a amar-te menos. Pedro
Azevedo é o vencedor da recente edição do Prémio Revelação Ageas/Teatro Nacional D. Maria
II.
Na programação internacional são apresentados espetáculos de Roberto Dagô (Brasil) com
Bâtard sauvage ou Vira-lata selvagem, Laura Rios (Cuba) com Escritura del Movimiento, Yuko
Kominami (Japão) com Iwa-Kagami e Magnum Soares (Brasil) com Raízes.
O Festival estende-se pela cidade e os locais de apresentação são: Quartel do Largo do Cabeço
de Bola, São Luiz Teatro Municipal (Sala Mário Viegas), Rua das Gaivotas 6, Teatro Taborda,
Centro Cultural de Belém (Blackbox), CAL - Centro de Artes de Lisboa, Auditório da Biblioteca de
Marvila e a discoteca Lux.
Marvila é o local esperado pela a Eira, que promove o Cumplicidades, para promover a dança em Lisboa, mas como escreve Luiz Antunes, que é o curador dos projetos nacionais do festival, promover a criação de pensamento e reflexão sobre a crise de valores, espaços
democráticos, transmutações, novos olhares sobre os locais, sobre os sapiens desses lugares.
4ª edição do Cumplicidades - Festival Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa, em vários locais até 21 de maio.