Os oncologistas do Instituto Português de Oncologia (IPO) vão dar recomendações e ensinamentos aos médicos de Medicina Geral e Familiar para que detetem precocemente tumores na área da gastroenterologia.
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Num primeiro curso que se realiza simultaneamente em Lisboa, Porto e Coimbra, na próxima quinta -feira, os médicos vão alertar para a necessidade de diminuir a mortalidade do cancro do cólon, responsável por dez mortes diárias em Portugal, quatro mil por ano.
Este é o primeiro curso numa área, a gastroenterologia, onde aparecem frequentemente tumores: no esófago, estômago, mas sobretudo no cólon, onde se verifica já a segunda causa de morte por cancros em Portugal.
Para que os médicos de Medicina Geral e Familiar estejam alerta, informem os seus pacientes e consigam diagnosticar a doença precocemente, Dias Pereira, diretor do serviço do IPO de Lisboa, considera que há principalmente duas coisas a fazer em Portugal: investir nas campanhas públicas para que as pessoas façam regularmente exames e dar meios aos hospitais para que se realizem mais testes de rastreio, nomeadamente colonoscopias.
Neste primeiro curso a realizar simultaneamente em Lisboa, Porto e Coimbra, os médicos de Medicina Geral e Familiar vão discutir casos clínicos e ouvir recomendações dos especialistas do Instituto Português de Oncologia. Uma ação que, a partir de agora o IPO quer repetir todos anos.