Custo das casas está a subir... e a descer. Depende da região e do tipo de casa
Avaliações bancárias revelam que apartamentos perderam valor no último mês, mas moradias ficaram mais caras.
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Os valores das avaliações das casas feitas pelos bancos resistiram em quase todo o país à pandemia, exceto numa região.
Em Lisboa e Vale do Tejo os valores das habitações caíram no mês de junho, havendo igualmente diferenças significativas entre a evolução das moradias e dos apartamentos.
Números hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que em todo o país, desde janeiro de 2016, há mais de quatro anos, que os valores medianos da avaliação bancárias aos apartamentos não sofriam uma queda. Essa queda aconteceu agora, em junho: menos 3 euros.
Pelo contrário, as moradias tiveram no último mês o maior aumento desde que há registos no INE (janeiro de 2011) - mais 18 euros por metro quadrado ou mais 48 euros se olharmos para a evolução acumulada nos últimos três meses.
No entanto, se olharmos para o acumulado do país, apartamentos e moradias (tudo junto), as avaliações das casas até subiram ligeiramente, +1 euro, em junho, para 1.115 euros, havendo uma única uma região que foge a essa subida: em Lisboa e Vale do Tejo os valores desceram, num mês, 8 euros por metro quadrado (1.485 em maio para 1.477 em junho).
Há dois anos que este indicador, na região da capital, não tinha uma descida e há mais de quatro anos que essa descida, mensal, não era tão significativa.