Além do apelo aos donativos nas ruas, está também a decorrer um peditório online através do site da Cáritas.
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Termina este domingo o peditório público nacional da Cáritas Portuguesa e com as dificuldades no orçamento familiar provocadas pela escalada da inflação espera-se um decréscimo de donativos.
Em declarações à TSF, a presidente desta organização de solidariedade da Igreja Católica, Rita Valadas, reconhece que o aumento do custo de vida pode contribuir para que o valor doado diminua, ainda que o número de pessoas a ajudar seja o mesmo.
"Há menos disponibilidade financeira para apoiar, que se compreende face à situação que que todos vivemos", nota.
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Além disso, este ano há também menos voluntários a participar no peditório da Cáritas em todo o país, já que desde a pandemia muitas pessoas deixaram de se voluntariar.
A presidente da Cáritas acredita que as contribuições através do site da Cáritas vão ajudar a equilibrar os números. "Esses valores ainda não estão apurados, mas espero que o valor online nos ajude."
Também "há um conjunto de pessoas e empresas que são doadoras da Cáritas e que sempre nos valem em situação de emergência", destaca Rita Valadas.
"A minha esperança é que, entre aquilo que vier a ser o apuramento final e a capacidade que as pessoas sensíveis para estas situações de grande vulnerabilidade que são as pessoas afrontadas por estes aumentos de preço e por estas situações sucessivas de crise, nós consigamos continuar a apoiar."
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A Cáritas Portuguesa apoia todos os anos cerca de 120 mil pessoas.