Demissão? Temido garante "continuar a lutar" mas resposta "pertence ao primeiro-ministro"
Ministra da Saúde apresentou um "programa estrutural" para dar resposta a "problemas estruturais" do Serviço Nacional de Saúde.
Corpo do artigo
Perante os problemas sazonais e estruturais registados no Serviço Nacional de Saúde, Marta Temido foi questionada na conferência de imprensa de apresentação de medidas, esta quarta-feira, sobre se tem condições para continuar no cargo e afastou a hipótese de demissão.
"É uma resposta que pertence ao primeiro-ministro", começou por assinalar. "Decido continuar a lutar, a responder e a contrariar todas essas circunstâncias que descreveu, não há seis anos, mas há quatro, com a responsabilidade de muitos anos de trabalho no Serviço Nacional de Saúde. Não tenho só responsabilidade de ministra, mas também a responsabilidade de muitos anos de trabalho no SNS, estar ombro a ombro com muitos profissionais de saúde, ter enfrentado muita contestação, ter estado convosco em muitas sessões a tentar esclarecer a resposta à pandemia e a ter muitos problemas para resolver. Continuo determinada e continuo com vontade de resolver os problemas", respondeu Marta Temido.
TSF\audio\2022\06\noticias\15\marta_temido_continuar_a_lutar
A ministra da Saúde apresentou um "programa estrutural" para dar resposta a "problemas estruturais" do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A falta de médicos em vários hospitais do país tem levado nos últimos dias ao encerramento de urgências de obstetrícia ou a pedidos aos centros de orientação de doentes urgentes (CODU) de reencaminhamento de utentes para outros hospitais.
14943869