A Defesa do Consumidor vai pedir ao próximo governo que reveja as regras para o cálculo do IMI. A Deco lembra que há pelo menos 240 mil famílias que não vão beneficiar com a redução prevista para agregados com filhos dependentes.
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A Associação de Defesa do Consumidor insiste, desde 2012, que a idade dos imovéis e a desvalorização no mercado tem de ser levados em conta para a fixação da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis.
A Deco sublinha, agora, uma outra variavel cuja a aplicação deixada ao critério das autarquias, pode resultar na descriminação de milhares de familias. Em causa, para além da boa vontade das autarquias, estão também as limitações impostas ao abrigo dos planos de reestruturação financeira.
Pelas contas da Deco, há trinta Câmaras Municipais que, mesmo que quisessem, não podem reduzir a taxa do IMI.
A Defesa do Consumidor espera agora que o novo quadro parlamentar possa resolver uma situação que considera injusta.