O novo disco de Lura conta com colaborações de nomes como Dino de Santiago, José Eduardo Agualusa ou Angélique Kidjo.
Corpo do artigo
"Este álbum é o reflexo do meu universo cultural neste mundo cheio de cores e misturas. Sou uma mulher negra, orgulhosa das minhas raízes. Sou feita de todas as cores, todas as cidades por onde passei, as culturas que já conheci e experiências que vivi.
Nasci em Lisboa, uma cidade que vive de uma enorme diversidade de gentes e culturas. E hoje, canto para o mundo inteiro.
Sou preta, mas acima de tudo, sou Multicolor." E assim se explica o título e todo o conceito do regresso de Lura aos discos.
Antes de Multicolor é preciso recuar até 2015 para encontrar o último álbum de Lura. Depois de Herança editou o EP Alguem Di Alguem em 2018, alguns singles e celebrou 25 anos de carreira ao vivo, também em palcos portugueses, onde volta agora, em Outubro, com o novo espetáculo Theater Sessions.
TSF\audio\2023\09\noticias\22\22_setembro_2023_miguel_fernandes_lura_multicolor_
"Multicolor" conta com colaborações de nomes como Dino de Santiago, José Eduardo Agualusa ou Angélique Kidjo, cantora do Benim multipremiada, vencedora de um Grammy e embaixadora da Unicef, ao lado de quem Lura apresenta o dueto "CETAM", que é o terceiro single do novo disco.
O novo álbum tem a produção de Agir e, para além do testemunho sobre a riqueza da diversidade, é um hino à mulher falando de liberdade e da aceitação própria e do outro com todas as diferenças inevitáveis.
Lura apresenta-se ao vivo, em Lisboa, dia 13 de outubro no Centro Cultural de Belém.