Depois do Eurobic, a Revolut: Habeas Corpus diz estar "impossibilitado de realizar operações financeiras"
O Habeas Corpus fez saber aos apoiantes que a Revolut fechou a conta do grupo, à semelhança do que havia feito o Eurobic. A fintech não comenta "por razões de confidencialidade".
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"A partir de agora, a Habeas Corpus [está] totalmente impossibilitada de realizar operações financeiras". Esta é a frase de Rui Fonseca e Castro, o líder deste grupo, para informar os apoiantes de que foi encerrada a conta Revolut que estava a ser utilizada para receber contribuições financeiras.
Na informação prestada, o grupo diz que "a conta Revolut que estava a ser utilizada foi encerrada" e "será desativada no prazo de sessenta dias, ficando, desde já, bloqueada para recebimentos".
À TSF, a Revolut diz que, "por razões de confidencialidade de dados, não pode oferecer nenhum tipo de informação ou comentário sobre contas individuais". Em qualquer caso, os termos e condições das contas Revolut Business (ou seja, as contas que não são de cidadãos individuais), não permitem que organizações políticas, religiosas ou sem fins lucrativos possam abrir uma conta.
Já esta semana, como noticiou a TSF, o Eurobic também fechou a conta bancária do grupo.
O grupo Habeas Corpus tem estado nas notícias regularmente devido às ações que tem levado a cabo contra escritoras e ativistas de direitos LGBTQIA+ e já anunciaram que estarão presentes na marcha LGBTQIA+ em Castelo Branco, em meados de setembro, o que tem motivado preocupações de ativistas e também do Bloco de Esquerda, que já pediu ao Governo esclarecimentos e o desmantelamento do grupo.
A TSF tem insistido nos pedidos de comentário à ministra da Juventude, Margarida Balseiro Lopes, que tutela a igualdade, mas até agora não teve qualquer resposta da governante.