Depressão Emília: depois do vento forte e da chuva, intempérie dá tréguas na Madeira

Foto: Homem de Gouveia/Lusa (arquivo)
O concelho do Funchal foi o mais afetado. Em declarações à TSF, o comandante adjunto da Proteção Civil da Madeira, Valter Ferreira, refere que o vento forte foi o "fenómeno" que provocou "mais ocorrências"
Depois da passagem da tempestade Emília, a Madeira acordou este domingo para um dia mais tranquilo. Na sexta-feira e no sábado, o temporal não deu descanso aos bombeiros e às equipas de socorro. A Proteção Civil registou mais de 300 ocorrências, com o concelho do Funchal a ser o mais afetado.
Em declarações à TSF, o comandante adjunto da Proteção Civil da Madeira, Valter Ferreira, refere que o vento forte foi o "fenómeno que trouxe mais ocorrências", tendo provocado "195 quedas de árvores".
"Houve também desprendimento de material de construção e alguns danos na rede de abastecimento elétrico. A salientar que o Funchal foi o concelho mais fustigado, com 110 ocorrências, seguindo de Santa Cruz, com 74, e Machico, com 45", explica à TSF Valter Ferreira.
Tal como se previa, durante a madrugada, a situação ficou mais calma. O comandante Valter Ferreira, dá conta de uma melhoria do tempo.
"Ainda podemos sentir a força do vento. Há alguma chuva, mas a noite trouxe uma diferença significativa relativamente àquilo que se passou na região. Agora estamos realmente numa situação de desagravamento e esperamos que melhore com o passar das horas", acrescenta.
O vento forte que se fez sentir na Madeira, no sábado, arrancou o telhado de uma casa no concelho de Santa Cruz, deixando uma pessoa desalojada.
O movimento no Aeroporto Internacional da Madeira - Cristiano Ronaldo, que esteve condicionado nos últimos dois dias devido à intempérie, decorre este domingo com normalidade, segundo a informação na página da ANA-Aeroportos de Portugal.
Mais de uma centena de voos foram cancelados, o que afetou milhares de passageiros, tendo os aviões começado a aterrar na ilha da Madeira a partir das 02h54 deste domingo.