Depressão Martinho: associação sugere escolha de seguro que dê verdadeiras garantias em caso de desastre
O aviso é feito depois de uma madrugada em que a depressão Martinho, com chuva e vento fortes, deixou estragos muito visíveis, sobretudo na região da Grande Lisboa. À TSF, a Associação Portuguesa de Agentes e Corretores de Seguros sublinha a importância de ter um seguro
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A Associação Portuguesa de Agentes e Corretores de Seguros (Aprose) alerta para a necessidade de escolher um seguro que dê verdadeiras garantias, numa altura em que o país sente os efeitos da depressão Martinho, com quedas de árvores.
Ouvido pela TSF, o presidente da Aprose, David Pereira, explica que o mais indicado, em caso de desastre, é um seguro com “uma apólice de riscos múltiplos”. Para casas de prédios, o seguro é obrigatório, mas, ainda assim, podem evitar-se perdas de grande valor, frisa.
Em relação aos automóveis, também existem opções que incluem situações como o temporal desta quarta e quinta-feira, em que muitas árvores caíram em cima de carros.
Se tiver uma cobertura que garanta os danos do próprio automóvel, então está garantida a cobertura de uma queda de árvore.
Portugal continental foi atingido com a passagem da depressão Martinho, com vento forte, chuva e agitação marítima, que provocou um total de 5800 ocorrências entre as 00h00 de quarta-feira e as 11h00 desta quinta-feira, sobretudo queda de árvores, mas também incêndios rurais.
No balanço das ocorrências registadas devido ao mau tempo, a Proteção Civil destacou ainda um total de 48 incêndios rurais na região Norte, especificamente na zona de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, considerando que "não é habitual para esta altura do ano" e que demonstra "o mau uso do fogo", num contexto de ventos muito fortes.
Relativamente ao total de 5800 ocorrências, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse que a maior incidência foi na área da Grande Lisboa (35%), seguindo-se Setúbal, Porto e Coimbra, sobretudo queda de arvores e de objetos e algumas inundações, o que provocou 15 pessoas desalojadas e 13 deslocadas.
