Depressão Martinho atrasa trabalhos agrícolas. Confederação pede apoio ao Governo
As zonas mais afetadas são as do Oeste e Odemira
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A Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) pede ao Governo que avance com apoios urgentes face aos prejuízos que a Depressão Martinho tem provocado no setor.
Em declarações à TSF, o presidente da CAP, Luís Mira, refere que os principais estragos são em estufas, mas há também atrasos nos trabalhos agrícolas por causa das chuvas persistentes.
As zonas mais afetas são as do Oeste e Odemira.
Luís Mira pede que “as direções regionais façam um levantamento rápido dos prejuízos e que o Ministério da Agricultura ponha em prática um mecanismo da PAC que prevê medidas de compensação para a reposição do potencial reprodutivo”.
A passagem da Depressão Martinho tem provocado milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.
Estradas, portos, linhas ferroviárias, espaços públicos, habitações, equipamentos desportivos, viaturas e serviços de energia e água foram afetados, em especial nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Sul, registando-se um ferido grave e perto de uma dezena de feridos ligeiros.
Na noite de quarta para quinta-feira, os ventos fortes ajudaram a propagar cerca de meia centena de incêndios rurais no Minho, sem registo de vítimas ou danos em habitações, numa época pouco propícia a fogos.
O cenário de chuva e vento fortes vai manter-se até sábado, segundo as autoridades.
