Desespero entre quem perdeu a casa. Demolições de barracas na Amadora continuam esta terça-feira
O movimento Vida Justa acusa, na TSF, esta autarquia de não ajudar o suficiente os moradores
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Flávio Almada, do movimento Vida Justa, está, no momento da publicação deste artigo, no bairro Estrada Militar (Mina de Água), na Amadora e, após as demolições de segunda-feira, conta à TSF que o relato das pessoas que perderam a casa é de desespero e de "tensão". Alguns moradores pernoitaram na casa de vizinhos, mas o local onde vão dormir esta terça-feira ainda é uma incógnita, aponta igualmente.
Na segunda-feira, a Câmara Municipal da Amadora garantiu que a demolição das barracas ia avançar, mas que as famílias teriam onde ficar. Flávio Almada acusa a autarquia de prometer, mas de não cumprir, garantindo que o apoio não chegou às pessoas.
Segundo o que o movimento Vida Justa avança à TSF, na segunda-feira foram demolidas oito das 22 habitações precárias previstas. Os residentes daquela zona aguardam para ver o que acontecerá esta terça-feira, dia em que a máquina continuará a avançar naqueles terrenos.
