
Nuno Melo
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Após uma reunião com o primeiro-ministro, o democrata-cristão Nuno Melo recordou que há limites muito nítidos para o seu partido no que toca à tributação de pensionistas.
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O CDS sublinhou, esta sexta-feira, que é «muito determinante e importante evitar aquilo que a comunicação social entendeu classificar como TSU dos pensionistas».
Numa curta declaração feita sem direito a perguntas feita após uma reunião com o primeiro-ministro, o democrata-cristão Nuno Melo explicou que há limites muito nítidos para o seu partido no que toca à tributação de pensionistas.
Nuno Melo recordou que a tributação retroativa das reformas, admitida pelo primeiro-ministro no debate quinzenal desta sexta-feira, «abrange quer pensionistas da Caixa Geral de Aposentações quer da Segurança Social» e «pessoas já com baixos rendimentos».
Para este dirigente do CDS, esta tributação teria um «impacto importante do ponto de vista social», sendo que a maior parte das pessoas atingidas já não recebem o suficiente.
Por se tratar de uma declaração sem direito a perguntas, nem Nuno Melo, nem o líder parlamentar Nuno Magalhães, nem os deputados João Almeida e Cecília Meireles, que saíram de cara fechada deste encontro, esclareceram se concordam com esta tributação retroativa.