Coordenador da task force garante que plano de vacinação está igual ao que era.
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Apenas 10% das vacinas que têm chegado e vão continuar a chegar a Portugal estão a ser dadas a militares, forças de segurança e bombeiros, reservando 90% das vacinas para os mais velhos ou doentes de risco.
O esclarecimento é da task force que está a coordenar o plano de vacinação, depois das notícias da manhã que davam conta de mudanças nesse mesmo plano.
O coordenador da task force, vice-almirante Gouveia e Melo, esclarece agora em comunicado que nada mudou.
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Aquilo que está a ser feito é apenas uma gestão das vacinas perante a falta de entregas das farmacêuticas.
O plano define, dentro da presente fase, dois grupos prioritários em função de dois objetivos.
O primeiro objetivo é o de "Salvar vidas" e inclui "cidadãos mais vulneráveis em contexto de pandemia, (i) com idade superior a 50 anos e morbilidades associadas e (ii) com idade superior a 80 anos".
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O segundo objetivo pretende "conferir resiliência à resposta do Estado" começando pelo setor da saúde e progressivamente alargando a outros setores críticos e essenciais como as Forças Armadas, forças de segurança e bombeiros".
Perante "as atuais limitações conhecidas na disponibilidade global de vacinas, a administração das mesmas a estes dois grupos tem sido efetuada à razão de 90% das vacinas disponíveis para cidadãos do primeiro grupo ("salvar vidas") e 10% para o segundo grupo ("resiliência do Estado em período de pandemia")".