A Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) faz a festa com uma conferência sobre a mulher, em Portugal e no mundo. No Almoço TSF, o diretor geral da FFMS fez um balanço e projetou os próximos anos.
Corpo do artigo
Desde 2009 até agora, ficaram mais nítidas algumas deficiências de funcionamento do estado e da sociedade em Portugal.
E esse era um dos objetivos iniciais da Fundação Francisco Manuel dos Santos, criada no final da década passada pela família que lidera o grupo Jerónimo Martins.
Nestes 10 anos, nasceu a PORDATA, um portal agregador de estatísticas que passou a ser uma instrumento de referência para escolas, jornalistas e cidadãos, na área das ciências sociais. David Lopes classifica-a como "uma das colunas vertebrais da instituição".
E neste 10 anos, mais de um milhão de livros, com ensaios de temas com a cultura e a economia, passando pelo desporto, pela segurança social e pelo sistema político, foram vendidos essencialmente junto às caixas dos supermercados do grupo.
No Almoço TSF, o diretor-geral da FFMS, não conseguiu garantir quais foram os objetivos cumpridos, e os que ficaram por cumprir, mas manifestou a convicção que muito do era para fazer, está feito, e "que podemos dizer que temos hoje um grande trabalho realizado nas áreas da população, da demografia, da justiça social e do cadastro".
TSF\audio\2019\02\noticias\08\david_lopes_almoco_tsf
Se toda esta produção de conhecimento, e de propostas de solução para problemas, foi útil ou não, David Lopes limita-se a dizer "queremos acreditar que sim!".
Para o futuro, está prometido um novo leque de temas a abordar nos ensaios da fundação. Nos próximos tempos será revelada a lista para os próximos três anos.
O aniversário
Esta terça-feira, a FFMS vai celebrar os 10 anos de vida, olhando para o papel das mulheres, em Portugal e no mundo.
A conferência, em Lisboa, vai incluir um retrato estatístico e sociológico das mulheres em Portugal, e parte de um pressuposto: ao ritmo atual, serão necessárias cinco gerações para equiparar o papel de homens e mulheres na sociedade.
E se os problemas de Portugal, são semelhantes aos de outras zonas do mundo, há problemas de outras regiões que são muito graves.
A antiga embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, e a atriz e ativista indiana Freida Pinto ("Quem quer ser bilionário?", de Danny Boyle), levam à Aula Magna da reitoria da Universidade de Lisboa, outros retratos de um mundo que genericamente descrimina as mulheres.