Portugal em contraciclo. Crianças vão ser as mais afetadas pelo pico da gripe
Autoridades de saúde estão atentas ao evoluir da doença e preveem que o pico da gripe aconteça no início de janeiro. Apesar dos alertas externos, especialista diz à TSF que Portugal está em contraciclo com a Europa.
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A Direção-Geral de Saúde (DGS) considera que não há razões para alarme por causa da gripe. Em declarações à TSF, a coordenadora de saúde sazonal da DGS garante que os serviços estão prontos para a chegada do pico da epidemia da gripe.
A responsável confirmou que em há dois vírus em circulação, sendo que um afeta os idosos e outro as crianças. Elisabete Serrada sublinha que Portugal está em contraciclo com a Europa.
"Estamos a prever um pico da gripe para a primeira semana de janeiro. O que se verifica em Portugal é uma circulação predominante do vírus B, que atinge as crianças", disse.
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Além de Portugal, a situação verifica-se também na Geórgia, Lituânia, Rússia, Roménia e Sérvia. A especialista da DGS admite que não há uma explicação para o que está a acontecer nestes países.
"Não prevemos os vírus que circulam. O que se espera, tendo em conta aquilo que tem ocorrido, predominantemente o vírus B, é que a época é mais arrastada e com menor impacto na mortalidade", sublinha.
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A gripe deste ano pode ter um forte impacto junto dos mais idosos. O aviso é feito por um especialista do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.
Pasi Penttinen, explicou à TSF que os dois tipos de vírus da gripe que já estão em circulação pela Europa, há cerca de duas semanas, revelam um cenário que deve colocar as autoridades de saúde de sobreaviso.
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