"Dia histórico." Ministra da Defesa saúda entrada da Finlândia e quer Suécia na NATO
Helena Carreiras congratulou-se com o alargamento da Aliança Atlântica à Finlândia e diz ter a mesma ambição em relação à Suécia.
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A ministra da Defesa, Helena Carreiras, considera um "dia histórico" a oficialização da entrada da Finlândia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e afirma que esta adesão fortalece a defesa do país num contexto que considera ser "muito difícil".
"É de facto um dia histórico. É um sinal de que a Aliança [Atlântica] se fortalece, fortalecendo também a defesa da própria Finlândia num contexto muito difícil, que é este em que a Rússia continua a sua invasão brutal e ilegal à Ucrânia. Estamos todos felizes por reforçar aquilo que é a nossa defesa coletiva", afirmou a ministra da Defesa, nas instalações da NATO, em Oeiras.
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A governante deu as boas-vindas aos finlandeses e expressou o desejo de que a Suécia siga rapidamente os passos do país vizinho, rumo à sua integração como Estado-membro da NATO: "Hoje é um dia, de facto, muito especial também por isto. Porque a Finlândia se junta à NATO e esperamos que a Suécia em breve também o faça."
Marcelo Rebelo de Sousa também já felicitou o Presidente da Finlândia pela adesão. O chefe de Estado português falou num apoio "sem reservas" de Portugal a este "histórico alargamento".
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A NATO acolhe a partir desta terça-feira o 31.º Estado-membro com a adesão da Finlândia, menos de um ano depois de Helsínquia ter formalizado o pedido.
A Finlândia, país vizinho da Federação Russa, adere oficialmente à NATO após mais de um ano de guerra na Ucrânia iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022.
Portugal integra a NATO desde a sua fundação, em 1949. Esta aliança política e militar foi constituída pelos Estados Unidos da América, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Noruega, entre outros. Grécia e Turquia entraram em 1952. Hungria e Polónia em 1999.
Os últimos países a aderir à NATO foram Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia, em 2004, Albânia e Croácia, em 2009, Montenegro em 2017 e Macedónia do Norte em 2020.