A iniciativa é promovida pela Confederação Portuguesa do Yoga, que pretende criar um Dia Global da Humanidade, reconhecido pelas Nações Unidas.
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Representantes de 12 religiões reúnem-se este domingo em Lisboa para as comemorações do Dia Mundial do Yoga. Líderes católicos, islâmicos, sufistas, hindus, budistas e judaicos, entre outros, dão as mãos na celebração da paz e da tolerância inter-religião.
A iniciativa é promovida pela Confederação Portuguesa do Yoga, que pretende criar um Dia Global da Humanidade, reconhecido pelas Nações Unidas.
O presidente da confederação, Jorge Veiga e Castro, já conseguiu que a ONU criasse o Dia Internacional do Yoga, e ajudou a que a prática fosse reconhecida pela ONU como Património da Humanidade. No entanto, o dirigente português ainda quer criar um dia sem derramamento de sangue.
"Pretendemos agora que a ONU oficialize um dia em que as pessoas tenham de dar as mãos e não haja derramamento de sangue, seja através de armas, seja através de automóveis. Talvez gostemos desse doce sabor da fraternidade e queiramos dois dias, e depois três, e avancemos numa direção desejável para a geração futura", admite Jorge Veiga e Castro à TSF.
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O Dia Internacional do Yoga foi assinalado na sexta-feira, e as comemorações terminam este domingo. Estima-se que em Portugal 100 mil pessoas pratiquem yoga. A confederação agrega 55 escolas oficiais, mas há muitas mais a dar aulas.
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Para Jorge Veiga e Castro, é essencial que o Governo regulamente a atividade. "Às vezes, ouvimos dizer que há pessoas que tiveram formação - não sei onde - em 200 horas. Ensinaram-lhes um exercício respiratório e intitulam-se professores de yoga. Não pode ser", critica. O presidente da confederação acredita que os instrutores devem ser "bem formados e com qualidade".
"Quando o Governo quiser fazer isso, devemos ser os 'advisers' [conselheiros] dele", sugere o mestre.