A convicção é manifestada pela Frente Comum e pelo STE, na véspera da greve geral, a primeira durante o governo de Passos Coelho que junta as duas centrais sindicais.
Corpo do artigo
Dois sindicatos da Função Pública, ouvidos pela TSF, dizem que a adesão dos trabalhadores do Estado à greve geral desta quinta-feira não será condicionada pelas dificuldades económicas ou por eventuais receios que decorram das listas de requalificação, processo que, no fim da linha, pode terminar com o despedimento.
Tanto a Frente Comum, afeta à CGTP, como o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), afeto à UGT, estão a contar com uma forte adesão.
Ana Avoila, da Frente Comum, diz que os trabalhadores percebem que este é um momento decisivo. Ouvida pela TSF, a sindicalista diz que «não vale a pena os serviços estarem com ameaças porque as pessoas sabem que isso não vai conduzir a nada».
Outra sindicalista, Helena Rodrigues do STE, acusa o Governo de tentar assustar as pessoas. Ela lembra que a greve custa um dia de trabalho a quem aderir ao protesto mas acredita que a maioria não se deixará condicionar.
A greve geral de amanhã é já a quarta enfrentada pelo governo liderado por Pedro Passos Coelho mas a primeira que junta as dias centrais sindicais.