O secretário de Estado da Cultura diz que foi por questões relacionadas com a gestão que Diogo Infante foi afastado da direcção do Teatro Nacional D. Maria II.
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No Parlamento, e questionada pela deputada do PS Inês de Medeiros, Francisco José Viegas disse que não tinha nenhuma «divergência» de carácter artístico com Diogo Infante, sublinhando que estiveram em causa questões financeiras.
«Em 2011, no âmbito do PEC, foi determinado que todas as empresas do sector empresarial do Estado deviam apresentar um plano de redução de 15 por cento dos seus custos operacionais», explicou.
«Como foi referido em documento do próprio Ministério das Finanças do Governo anterior, o Teatro Nacional D. Maria II não cumpriu», os requisitos, acrescentou.
Sobre o aumento do IVA para 23 por cento a cobrar no preço dos bilhetes dos espectáculos, Francisco José Viegas disse que ainda não há uma decisão tomada em definitivo.