É uma das dúvidas mais palpitantes deste 38.º Congresso do PSD: quem vai ser o núcleo duro de Rui Rio. Nos corredores, há três nomes que circulam e que são saídas praticamente certas.
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"Está tudo na cabeça de Rui Rio". Ninguém nega nem confirma as especulações que correm nos bastidores, mas tudo indica que há dois nomes que podem vira saltar do núcleo duro de liderança do PSD: José Manuel Bolieiro e Elina Fraga. Isabel Meirelles, que era outro dos nomes que esteve tremido na direção, deve, ao que a TSF apurou, manter-se.
Desde logo, José Manuel Bolieiro que subiu a vice-presidente na sequência da demissão de Castro Almeida. Neste caso, a explicação é simples: Bolieiro ganhou as eleições para a presidência do PSD Açores em dezembro passado. Ao liderar a estrutura no arquipélago, José Manuel Bolieiro continua com assento na Comissão Política Nacional por inerência.
Nos outros dois casos, a decisão é falada nos bastidores há muito mais tempo. No caso de Elina Fraga, é uma saída expectável até pela presença praticamente inexistente em público neste mandato de Rui Rio. Já o caso de Isabel Meirelles é mais sensível, até porque a também deputada já manifestou publicamente, ao Expresso, vontade de continuar a desempenhar o cargo de vice-presidente da direção.
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No que diz respeito aos outros nomes, todos eles devem continuar no círculo mais restrito de Rui Rio: David Justino, Nuno Morais Sarmento, Salvador Malheiro e Isabel Meireles.
De acordo com os estatutos do partido, Rio pode escolher entre 4 a 6 vice-presidentes e, para ocupar os cargos vagos, são muitas as incógnitas. O nome de Joaquim Sarmento já foi várias vezes mencionado nos corredores sociais-democratas, mas confrontado pela TSF, já no congresso de Viana, o professor universitário negou quaisquer convites. Seja para ocupar uma vice-presidência, seja para um outro posto de relevo: presidente do Conselho Estratégico Nacional.
Quanto ao cargo de secretário-geral do partido, o nome de José Silvano parece ser incontestável.
E no parlamento?
As incógnitas quanto à liderança da bancada parlamentar também existem, nomeadamente para as vice-presidências. Isto porque nos corredores consta que Adão Silva é o nome mais provável a ser escolhido por Rui Rio para encabeçar a lista.
Recorde-se que Rui Rio quando assumiu a liderança da bancada disse logo que era uma situação provisória até estar encerrado todo o processo eleitoral.
Estas são as grandes dúvidas que permanecem nas horas que antecedem o 38.º congresso do PSD e que consagrará Rui Rio na presidência do partido e não que ninguém sabe quando serão desfeitas. Como dizem várias fontes à TSF: "Está tudo na cabeça do presidente".
Notícia atualizada às 20:50