A entrevista foi emitida em antena a 8 de setembro e publicada no mesmo dia no site da TSF.
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Para cumprimento do disposto na Lei da Imprensa no artigo 25º, nas alíneas 3 e 4, vem o SinFAP - Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, solicitar o direito de resposta representado pelo Presidente da Direção Nacional, Alexandre Moura de Carvalho, identificado pelo Boletim de Trabalho e Emprego, que anexamos a este ofício.
Solicitamos o direito de resposta à seguinte afirmação do Sr. António Nunes: "Esse modelo de que o florestal é silvicultor e durante três meses passa a bombeiro, isso não pode existir. Pode existir do ponto de vista supletivo. Isto é, eu acho que é um desperdício ter um corpo de bombeiros a fazer um rescaldo. Mas onde é que estão os sapadores florestais a fazer o rescaldo? Já viram? É que eu não vi. É que depois fala-se muito, mas depois, quando se vai à prática, as coisas não são bem aquilo que se procura." Os Sapadores Florestais desempenham um papel fundamental na Prevenção Florestal com as ações de silvicultura sendo os únicos Agentes de Proteção Civil que têm as duas vertentes, a prevenção e o combate. Este combate não se faz apenas durante três meses, é durante todo o ano, porque as equipas e brigadas de Sapadores Florestais não têm épocas ou fases de fogos florestais, trabalham e defendem a floresta diariamente. Os cerca de dois mil Sapadores Florestais existentes em Portugal, não querem passar a ser vistos como Bombeiros, exigem apenas que o seu trabalho seja valorizado e reconhecido. Dividir para reinar não deve ser o foco da Liga Portuguesa de Bombeiros, é com a cooperação, a camaradagem e a fraternidade entre todos os intervenientes que se domina o inimigo comum, os incêndios florestais em Portugal. Apresentamos os nossos melhores cumprimentos e agradecemos o vosso esclarecimento,
Alexandre Moura de Carvalho