Diretor da Agência Nacional Erasmus + está na Ucrânia e testemunha "resiliência" dos mais jovens
À TSF, Luís Alves sublinha a capacidade do país em guerra de dar continuidade aos vários programas em curso. O responsável apela a maior cooperação em vários domínios sobretudo na reconstrução.
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Uma missão liderada por um português, na Ucrânia, tenta aprofundar o programa Erasmus+, de integração e mobilidade de jovens. A tarefa é particularmente complicada num país em guerra e, por isso, Luís Alves quis ir ao terreno conhecer a realidade e tentar entender como podem as escolas e as organizações jovens sobreviver.
"Aquilo que tenho a possibilidade de testemunhar é a capacidade de resistência e resiliência a todos os níveis na sociedade ucraniana. Não estamos a falar apenas em resistência militar, mas estamos a falar de uma sociedade, uma economia que está a funcionar", explica Luís Alves, diretor da Agência Nacional Erasmus +.
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Sobre a escola e apesar das garantias de proteção dos currículos académicos, se os alunos entrarem no sistema de ensino do país de acolhimento, a maioria continua a seguir os cursos ucranianos, via internet, explica o responsável. "Isso expressa bem o vínculo que têm com o país e a forte vontade e até a confiança de que rapidamente voltarão."
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Luís Alves sublinha que é do desejo de todos que a guerra termine rapidamente e lembra que, nesse dia, a Ucrânia irá necessitar "de cooperação em todos os domínos", como na "reconstrução do país", mas irá precisar de "organizações que sejam capazes de dar respostas aos jovens."
A missão liderada por este português, já passou por Kiev, e outras cidades. Termina amanhã em Lviv junto à fronteira da Polónia.