Luís Neves considera que a prática e a cultura da PJ devem ser a defesa do sigilo nas investigações. e defende a imposição de regras à comunicação social.
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O diretor nacional da Policia Judiciária (PJ) considera que há fugas de informação a mais nos processos de investigação. Luís Neves defende uma nova ética na Polícia Judiciária com normas internas e a imposição de regras à comunicação social. "Não podemos assistir impávidos e serenos a gritantes violações que colocam em causa a própria investigação e a dignidade e a honra das pessoas", afirma.
Em declarações à margem da tomada de posse do novo diretor da Polícia Judiciária de Faro, Luís Neves admitiu no entanto que a quebra do segredo de justiça parte dos intervenientes que conhecem os processos.
O diretor nacional da PJ admitiu que esta polícia precisa urgentemente de mais meios humanos.
"Temos que ter novos quadros e esperamos que nos próximos dias proceder a abertura de concursos para novos inspetores".
Em Faro, a PJ encontra-se numas velhas instalações e debate-se também com a falta de espaço, um problema que o diretor nacional gostava de ver solucionado o mais brevemente possível.
Diretor da PJ de Faro toma posse António Madureira, o novo diretor da PJ de Faro tomou posse na presença de uma sala cheia de gente.
Até aqui Procurador Adjunto do Ministério Público de Faro, o responsável pela Policia Judiciária, sublinhou que a sua prioridade será o combate ao crime "venha ele de onde vier, sem olhar a rostos".