Diretor nacional da PSP "concorda com documento final" do Rasi que omite capítulo sobre extrema-direita
Luís Carrilho refere que há "muitas preocupações em termos de segurança" no Rasi, nomeadamente ao nível de delinquência juvenil
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O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Luís Carrilho, rejeitou esta segunda-feira dizer se concorda ou não com a omissão de grupos de extrema-direita do Relatório de Segurança Interna (Rasi), mas deixou a garantia de que está de acordo com a versão final do documento.
“Concordamos com o que está no documento final. Se ler, há ali muitas preocupações em termos de segurança, como a delinquência juvenil e global”, disse Luís Carrilho, em declarações à RTP.
Questionado sobre as omissão do capítulo sobre a extrema-direita da versão final do Rasi, Luís Carrilho foi claro: “As entidades próprias ao nível dessa matéria já se pronunciaram.”
Relativamente ao ativista antifacista agredido em Guimarães e às agressões no teatro A Barraca, em Lisboa, o diretor nacional da PSP afirmou que as autoridades estiveram à altura do que aconteceu e, “de imediato” identificaram os alegados autores.