O emigrante, com residência na Póvoa de Varzim, tentou sair de casa no domingo, mas foi impedido pela PSP. Assim que as autoridades se ausentaram do local, o homem infetado saiu de casa com a mãe de 70 anos e, até ao momento, ninguém conseguiu localizá-lo.
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Um emigrante recentemente regressado de França, que acusou positivo no teste à Covid-19, violou a obrigação de isolamento obrigatório nos últimos dias, na Póvoa de Varzim. No domingo, ao tentar sair de casa, o homem de 40 anos foi notificado pela PSP por desobediência pelo dever de confinamento. Mas, à segunda tentativa, de acordo com a autarquia, o homem saiu mesmo de sua casa, sendo que ainda não foi localizado.
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"Ele reside em casa com a mãe, uma senhora de 70 anos, que possivelmente pode estar até contaminada, mas ainda não foi possível testá-la. No domingo, a polícia fez lhe uma espécie de cerco a casa quando ele ia a sair, fizeram o auto de desobediência e confinaram-no novamente à habitação. Fomos entretanto surpreendidos que, mal a polícia abandonou o espaço o senhor terá pegado na mãe e desapareceram. Pura e simplesmente", revelou à TSF o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.
O autarca Aires Pereira diz que as autoridades estão a tentar localizar o doente, "uma pessoa altamente perigosa, que usa uma arma que não se vê e que se pode espalhar"."Isto são situações preocupantes que as autoridades deviam arranjar medidas de confinamento para esta gente que é reincidente, que sejam efetivas", defende o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, sugerindo que estas pessoas "sejam internados compulsivamente ou confinados a um sítio".
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"É um perigo para todos nós ter pessoas como esta que têm um grau de inimputabilidade de acharem que podem fazer uma vida normal, quer para os seus familiares, quer para as outras pessoas."
Contactado pela TSF, fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP indicou que, até ao momento, "não foi possível chegar ao contacto com o doente" sujeito a isolamento obrigatório.
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