No dia em que se assinala o Dia Mundial da Síndrome de Sjögren, um grupo de doentes crónicos apela ao Governo que altere as regras na comparticipação de medicamentos.
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Os doentes com Síndrome de Sjögren queixam-se de discriminação e injustiça.
Esta é a uma doença auto-imune que afeta sobretudo mulheres e provoca secura dos olhos, boca, nariz e pele, para além de dores musculares e nos ossos. Pode afetar ainda outros órgãos, inclusive os rins, vasos sanguíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro.
Em declarações à TSF, Maria do Carmo Vieira, coordenadora do núcleo que defende esta doença na Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, explica que não sabe quantos doentes existem em Portugal, pois é uma doença difícil de diagnosticar.
«Não é uma doença rara, é uma doença que é de difícil diagnóstico e, às vezes, muitos de nós temos histórias de dez anos que passámos bastante mal precisamente porque não nos diagnosticavam a doença. (...) Às vezes, os médicos não estão sensibilizados», alerta.
Maria do Carmo Vieira sublinha que há produtos essenciais para quem tem Síndrome de Sjögren que são considerados luxo, como lágrimas artificiais e cremes hidratantes.