É uma denúncia da Sociedade Portuguesa de Transplantação. Os doentes que são operados têm que fazer centenas de quilómetros desnecessários para fazer as consultas de seguimento. Contactado pela TSF, o Ministério da Saúde garante que procura uma solução para o problema.
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Em 2011, o Governo reconheceu o problema e disse que era necessário resolvê-lo, mas três anos depois pouco aconteceu.
A Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) alerta que há doentes a fazerem centenas de quilómetros desnecessários para ir às habituais consultas de acompanhamento depois de um transplante.
O presidente da sociedade, Fernando Macário, explica que estas consultas podiam facilmente ser feitas em cidades mais próximas dos transplantados, mas não é isso que acontece.
Um doente de Faro, por exemplo, pode ter de ir ao Porto se foi aí que recebeu o órgão. Uma das consequências, diz Fernando Macário, é que há utentes que procuram adiar as consultas.
Contactado pela TSF, o Ministério da Saúde garante que está à procura de uma solução para o problema, mas sublinha que esta é uma matéria muito delicada e que têm sido os médicos
a levantar mais dificuldades, uma vez que para acompanhar os doentes em hospitais mais próximos têm de ser os médicos a deslocar-se.