Incêndio de Murça está a ser combatido por mais de 800 operacionais, auxiliados por cinco meios aéreos.
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Dois mil operacionais permaneciam no terreno no combate às chamas durante a tarde desta quarta-feira. De acordo com a informação da Proteção Civil, consultada pela TSF às 17h10, só em de Murça, no distrito de Vila Real, mais de 800 bombeiros continuavam empenhados em apagar o fogo que deflagrou no domingo, dia 17.
O incêndio de Murça, cujo combate está a ser apoiado por cinco meios aéreos, um dos cinco que, a essa hora, estão em curso no país. Os restantes fogos em curso, de dimensão significativamente inferior, deflagraram nos distritos de Bragança, Porto, Viana do Castelo, Viseu e Santarém.
Amanhã, quinta-feira, dois distritos voltam a estar sob aviso laranja devido ao tempo quente - Guarda e Bragança - , permanecendo os outros distritos do interior sob aviso amarelo.
Na terça-feira, no Parlamento, o ministro da Administração Interna revelou que o nível de eficácia do combate aos incêndios é de 90%, o que significa que a larga maioria dos fogos é extinta em menos de 90 minutos. A essa eficácia junta-se as evacuações bem sucedidas que, segundo José Luís Carneiro, permitem que a população sinta confiança nas autoridades da proteção civil.
Esta quarta-feira, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) adiantou que as queimas e queimadas são a principal origem dos incêndios rurais registados este ano, representando 62% das causas apuradas, enquanto 14% dos fogos foram provocados por incendiários. Outro das conclusões que já podem ser tiradas é que os hectares ardidos este ano em Portugal são mais do dobro do que em 2021.
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