"É impossível mentir numa situação destas. Não há nenhum intuito de ser menos transparente"
O boletim epidemiológico tem suscitado questões sobre o rigor dos registos. A diretora-geral da Saúde diz que não há "qualquer vantagem nem forma de esconder dados", devido ao "escrutínio" a que estão sujeitas estas informações.
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Graça Freitas foi, ao início desta tarde, confrontada com as aparentes incongruências de dados nos boletins de atualização epidemiológica. Perante as perguntas dos jornalistas, a diretora-geral da Saúde foi perentória: "É impossível mentir numa situação destas. Não há nenhum intuito de ser menos transparente."
A diretora-geral da Saúde diz que não há "qualquer vantagem nem forma de esconder dados", devido ao "escrutínio" a que estão sujeitas estas informações. O que pode acontecer, admite a responsável, é um "desencontro horário" dos dados locais. Mas a recolha dos dados por concelho está a ser afinada, explica também Graça Freitas, e os formulários podem não ser sempre preenchidos atempadamente, o que pode fomentou um desfasamento na divulgação dos registos.
Também o secretário de Estado da Saúde apelou a todos intervenientes, profissionais de saúde e autarcas, para manterem a "confiança" nas autoridades de saúde, e lembrou que os dados do boletim reportam à meia-noite do dia anterior. Tal significa que, quando apresentados, os dados podem já ter mudado.
Mas, sem "intuito" de "ser menos transparente", Graça Freitas frisou que está a ser feito um esforço para que os dados dos boletins sejam melhorados.