"É mais seguro votar do que ir ao café", refere a Comissão Nacional de Eleições
Teme-se que os portugueses não vão votar e utilizem a pandemia como desculpa.
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O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) saúda a decisão do governo de levar as urnas aos lares de idosos para que estes possam exercer o direito de voto. João Tiago Machado diz que a CNE não foi ouvida, não sabe nada mais além do que o que ouviu nas notícias, mas considera que esta decisão só peca por ser tardia.
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João Tiago Machado acredita que a máquina está preparada, diz que é mais seguro votar do que ir ao café, mas teme que os portugueses usem a pandemia como desculpa. "Se calhar vai ser tão ou mais seguro votar do que ir beber um café. Desde que os eleitores salvaguardem todas as medidas nas mesas de voto. Toda a máquina que está montada está na máxima segurança", refere.
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Questionado sobre o pedido de vários autarcas para que as eleições de dia 24 sejam adiadas, o porta-voz da CNE estranha e afirma que a data das eleições é do conhecimento de todos há vários meses. "Nem sei que dizer sobre isso, está tudo muito em cima para pedir o adiamento das eleições", diz.
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O porta-voz da CNE considera ainda positivo que nestas eleições tenha sido decidido dar a todos a possibilidade do voto antecipado nas sedes de concelho e não apenas nas sedes de distrito, à semelhança do que já tinha acontecido nas eleições para o Parlamento Europeu.
Sobre a reunião de peritos no Infarmed, o porta-voz da CNE diz que ainda não recebeu qualquer convite para participar neste encontro. João Tiago Machado admite que esta informação possa estar desatualizada e ter chegado alguma informação nova durante o fim de semana.