"É mais sustentável." Congresso do PAN faz pausa para almoço e sem produtos de origem animal
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O IX Congresso do PAN parou para o almoço e o som é de refeitório, não estivesse a decorrer na cantina da Escola Básica de Matosinhos.
Os trabalhos foram interrompidos, mas as ideias de um mundo mais sustentável e com mais bem-estar animal não.
Vamos à ementa descrita por Ana Silva: "É feijão-fradinho. Temos cogumelos também e espetadas de fruta. Nos coffee breaks, tivemos natas vegetarianas, coquinhos também vegetarianos e vários tipos de sandes com fiambre de ervas, folhadinhos de salsicha vegan e vários tipos de queijos."
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E não entra produto animal na cozinha? "Não. Temos essa indicação, portanto, não."
A ementa está dada, mas o importante é ver se o cliente está satisfeito. Já que "convém comer agora", que esta é uma "questão de trabalho", nas mesas da cantina ouvem-se vários comentários. "É delicioso", "o tofu está maravilhoso" e "os cogumelos pleurotus parecem à bulhão pato", dizem os filiados do partido. E há quem desenvolva um pouco mais: "Está ótimo. Isto é uma alimentação congruente com aquilo que defendemos. Não podia ser de outra forma."
Marta e Patrícia são veganas há alguns anos, mas isso não é regra, no congresso do PAN. "Nem todos aqui são vegan ou vegetarianos", diz uma, rapidamente complementada pela outra: "Há pessoas que comem carne e que às vezes comem ovos e queijo. Isso não tem mal nenhum. Alguns de nós comem."
Até António e Helena, que costumam comer proteína animal, saem convencidos.
"Agora, o que nós defendemos é que seja consumido com alguma contenção. Não consumimos todos os dias, nem várias vezes ao dia. O que fazemos é uma redução do consumo da proteína de origem animal. É mais sustentável para o ambiente e também é bom para o bem-estar dos animais. Não se sente aqui falta nenhuma de produtos de origem animal no Congresso do PAN", diz Helena.
E para terminar o almoço, vegan ou não, aí não há dúvida. É beber um cafezinho, que sabe sempre bem.
