Em dia de greve geral, o líder da CGTP, Arménio Carlos, lembrou que se os membros no Governo «apanhassem os transportes públicos iam concluir que o país estava mesmo parado».
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O secretário-geral da CGTP considerou, numa manifestação junto ao Parlamento, ser «natural que o Governo diga que o país não está está parado, porque os membros do Governo têm carro e motorista particular, portanto estão sempre em andamento».
«Se eles apanhassem os transportes públicos iam concluir que o país estava mesmo parado», respondeu Arménio Carlos à análise feita pelo ministro da Presidência em relação à greve geral desta quinta-feira.
Considerando que isto faz parte dos «slogans e forma de estar deste Governo», Arménio Carlos disse mesmo que o Executivo «lida mal com a democracia, sobretudo quando a democracia é exercida num sentido crítico por outros que não estão de acordo com eles».
«Ninguém conhece em Portugal um Governo que no espaço de dois anos tenha destruído 300 mil postos de trabalho e que tenha conseguido que 1,5 milhões de pessoas não tenha emprego. Não conheço e provavelmente ninguém conhece», concluiu.