O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que «é o Governo regional da Madeira que tem pressa» em assinar o acordo de ajustamento, porque «é a Madeira que não tem financiamento para a sua atividade normal e corrente».
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«O programa de ajustamento é para ser executado pelo Governo regional da Madeira, é muito importante que seja assumido como um programa da região, se não, não vai resultar. Tem de ser o seu programa, mas claro que a Madeira gostaria de ter um programa de ajustamento com mais flexibilidade e com mais tempo», disse o primeiro-ministro, à entrada para um encontro com embaixadores árabes.
O chefe do Governo garantiu que «não haverá condições mais restritivas para a Madeira que no país no seu todo», mas assegurou também que «não pode haver um regime mais favorável ou de exceção».
Sobre a assinatura do documento, Passos Coelho lembrou que «a carta de intenções que já foi assinada previa que o acordo fosse assinado ainda hoje», e acrescentou que «se não acontecer hoje porque o Governo regional entende que não está preparado, será mais tarde», mas o importante, concluiu o primeiro-ministro, é que «seja dentro de um 'timing' de segurança' para que as obrigações [da região] possam ser cumpridas».
[Texto escrito conforme o acordo ortográfico]