Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem de Ano Novo dirigida aos país africanos que falam português.
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Este ano, o Presidente da República não vai dirigir a tradicional mensagem de Ano Novo aos portugueses, mas deixou os seus votos para 2021 para em declarações na RTP África.
"É preciso ultrapassar rapidamente 2020", um ano "terrível", disse Marcelo Rebelo de Sousa. "Foi um ano de sacrifício por causa da pandemia, por causa da crise económica e social, por causa das barreiras entre povos, por causa de um fechar de fronteiras, por causa do aumento das desigualdades, das injustiças no mundo."
No ano que agora começa, "é preciso ultrapassar rapidamente a pandemia", deseja o presidente da República. "É preciso ultrapassar rapidamente o que há de pior, de mais profundo, desigual e injusto na crise económica e social."
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou ainda "esperança" e "confiança" em 2021, e endereçou aos países africanos de língua portuguesa "um abraço universal falando português".
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O chefe de Estado justifica a quebra da tradição com a participação, "na qualidade de candidato às eleições presidenciais, em debates com outros candidatos nos dias imediatos".
As eleições presidenciais estão previstas para 24 de janeiro, e Marcelo Rebelo de Sousa considera que o primeiro dia do ano é muito próximo do arranque da campanha, a 10 de janeiro, pelo que se escusa a dirigir a mensagem habitual ao país.
Por outro lado, deixou, esta semana, uma mensagem de Ano Novo à Ucrânia, respondendo "ao convite amigo" feito pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
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