Eanes explica porque não aceitou logo o convite de Marcelo para os 50 anos do 25 de Abril
Ex-Presidente da República confessou que se imagina a celebrar meio século de Abril junto das gerações mais jovens.
Corpo do artigo
É um convite sedutor e até uma responsabilidade. O general Ramalho Eanes explicou porque é que não aceitou de imediato o convite de Marcelo Rebelo de Sousa para presidir à comissão de honra das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.
"Não porque não me seduza o convite, mas porque tenho 86 anos. Na altura da comemoração terei, se cá estiver, 88. Não era prudente nem realista, devo olhar para a minha finitude, admitir e sentir que está próxima", explicou à TSF Ramalho Eanes.
TSF\audio\2021\05\noticias\06\ramalho_eanes_1_a_seducao_e_a_idade
Ramalho Eanes confessou que se imagina a celebrar meio século de Abril junto das gerações mais jovens. Considera também que a escolha do nome de Pedro Adão e Silva para a comissão organizadora é uma boa notícia e seria uma parceria desafiante.
"É uma parceria provocante porque vivi toda esta situação e, portanto, tenho uma certa dificuldade em afastar-me dela o suficiente. O Adão e Silva é um indivíduo que prezo de uma maneira muito especial porque é um homem que tem formação, competência, tem facilidade de expressão e é, sobretudo, um homem que diz as coisas tal como as pensa. Não está com subterfúgios", acrescentou o ex-Presidente da República.
TSF\audio\2021\05\noticias\06\ramalho_eanes_pedro_e_o_surf