A base de licitação é de 7,96 milhões de euros, mais concretamente. A Câmara do Porto quer vender o imóvel que está a degradar-se, junto ao mar, em frente ao Parque da Cidade.
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A proximidade do mar tem efeitos devastadores. A degradação é visível até pela ferrugem que se vê nas paredes e nos materiais.
A afluência ao Edifício Transparente é sazonal. No verão, pelas razões óbvias, há aqui muito mais gente que no inverno. Mas José Paulo Nogueira, gerente da pizzaria "4 Estações", diz que se a estrutura estivesse noutro estado, certamente chamaria mais clientela
Sobre o estado da estrutura, José Paulo Nogueira diz que tem transmitido os problemas à administração do Edifício Transparente. Não sabe ao certo é de quem é a responsabilidade.
Contactada pela TSF, o concessionário do Edifício Transparente recusou responder a perguntas. Diz que não se manifestará sobre qualquer assunto relativo ao Edifício nesta fase.
A Câmara do Porto adianta que a manutenção está a cargo do concessionário e que o que se tem passado é que a empresa concessionária não tem sido capaz de fazer a manutenção do edifício, apesar de ter sido instada pela Câmara. Essa é, aliás, uma das razões para venda,
À TSF, a Câmara do Porto explica que o destino a dar ao Edifício Transparente depende exclusivamente do comprador, desde que cumpra o Plano Diretor Municipal. Ficará também com o novo dono, diz a autarquia, a responsabilidade de indemnizar o atual concessionário e, por sua vez, as empresas que ocupam o espaço.
Há lojistas, como é o caso do restaurante "Cufra", ponto âncora deste shopping, que recusaram falar.
Já o gerente da pizaria "4 Estações" queixa-se de que têm tido pouca informação.