A EDP sublinha ainda o trabalho dos "muitos operacionais que estão no terreno" e o "empenho de todas as entidades com quem a empresa tem colaborado", nomeadamente autarquias e Proteção Civil.
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Os danos na rede elétrica provocados pela depressão Fabien no continente português deverão estar completamente resolvidos até ao final do dia de esta segunda-feira, informou a EDP Distribuição.
Num comunicado enviado às redações, a empresa considera que "até ao final do dia de esta segunda-feira todas as situações resultantes da depressão Fabien serão ultrapassadas", embora os próximos dias sejam de trabalhos "na consolidação das reparações já efetuadas, bem como na identificação e resolução de falhas de fornecimento de energia na baixa tensão".
No ponto de situação divulgado ao início da tarde, a EDP lembra que a depressão Fabien provocou "danos significativos" na rede elétrica, sobretudo nos distritos de Vila Real e Viseu, mas que "todos os incidentes relativos à média e alta tensão foram ultrapassados, quer por reparação das linhas, quer através do recurso a geradores, ou centrais móveis, nas situações mais complexas".
No comunicado a EDP sublinha ainda o trabalho dos "muitos operacionais que estão no terreno" e o "empenho de todas as entidades com quem a empresa tem colaborado", nomeadamente autarquias e Proteção Civil.
No que toca ao reporte de anomalias de rede de baixa tensão, a EDP Distribuição mantém a disponibilização do Contact Center (800506506) e a uma aplicação móvel ('app').
Os efeitos do mau tempo, que se fazem sentir desde quarta-feira, já provocaram dois mortos e um desaparecido e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo, provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil, num balanço feito esta segunda-feira às 10h00, disse que o distrito de Coimbra é aquele que ainda causa maior preocupação, apesar de o número de ocorrências ter "baixado significativamente", esperando-se a redução do caudal do rio Mondego nos próximos dias.