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Um estudo do Eurostat, com dados de 2011, revela que a deficiência ainda representa um obstáculo quando se procura trabalho em quase todos os países da União Europeia.
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O desemprego atingia, em 2011, mais de metade dos portugueses portadores de deficiência, só 51% tinham trabalho. Muito longe dos quase 67,8% de taxa de empregabilidade entre as pessoas sem qualquer deficiência.
O país da união europeia onde os deficientes têm mais possibilidades de encontrar trabalho é a Suécia, com 66% de taxa de empregabilidade. No fundo da tabela surge a Bulgária com 30%.
Em Portugal, a diferença na empregabilidade de pessoas com e sem deficiência, era há 3 anos, de 16,8%. Na Hungria e na Holanda o cenário era muito pior, ultrapassava os 37%. No Luxemburgo, a diferença não chegava aos 3%, o que quer dizer que a deficiência está perto de deixar de ser um obstáculo quando se procura trabalho.
Segundo o Eurostat, 8% dos deficientes portugueses frequentavam, em 2011, cursos de formação profissional. Muito longe dos 26% da Suécia.
Quanto ao risco de pobreza ou exclusão social, em 2011, 31% dos portugueses com deficiência estavam nessa situação. O risco de pobreza atingia, na mesma altura, 25% das pessoas sem qualquer deficiência.