Ambas as embarcações são da mesma empresa: a Sofareia. A proprietária alega que estes percalços só não acontecem a quem não anda no mar, e não dá uma data para resgatar as dragas.
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Apesar das notificações da Marinha, os responsáveis argumentam que ainda não houve condições de retirar as embarcações do fundo do mar.
A draga que afundou em janeiro do ano passado junto à barra da Ilha da Armona ainda aguarda que a empresa proprietária, a Sofareia, a retire do fundo do mar.
A Marinha notificou a empresa para a retirar nos dias seguintes ao seu afundamento, mas Paulo Guerreiro, responsável pelos trabalhos de remoção da embarcação, argumenta que os ventos e o estado do mar têm condicionado a operação de resgate.
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Esta draga tem cerca de 80 metros de comprimento, e na altura a Marinha obrigou a empresa a sinalizar o local com bóias luminosas. Na semana passada, outra draga da mesma empresa ficou no fundo do canal de navegação na barra Faro-Olhão.
Embora se encontre a cerca de 25 metros de profundidade, é por ali que passam todos os barcos de pesca e de recreio. A empresa garante que tem pressa de a retirar e que " ainda não conseguiram atribuir responsabilidades" à ocorrência.
André Morais, capitão do Porto de Olhão, afirma que a empresa já foi novamente notificada para retirar esta última draga, no entanto, considera que em termos ambientais não há perigo.
"A draga trazia algum gasóleo e nos primeiros dias ficaram algumas manchas sobre a superfície", mas já evaporaram.
Por enquanto, as dragas continuam no fundo do mar à espera que alguém as retire.