O padre Anselmo Borges não entende também a questão da canonização. Defende que "todas as crianças são santas".
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Aceitando ser crítico, ainda que moderado, nesta entrevista, conduzida por Manuel Vilas Boas, o professor Anselmo Borges, padre da Sociedade Missionária Portuguesa, aborda o fenómeno de Fátima com algum ceticismo.
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Não tem dúvidas em afirmar que, na Cova da Iria, não houve quaisquer aparições mas visões, o que desmonta o espiritualismo daquele lugar. E pergunta-se porquê canonizar crianças se "todas as crianças são santas".
Sobre o Papa Francisco, revela uma forte admiração pela capacidade de um pastor global, dirigir, em sentido democrático, uma instituição "machista e misógina" e a "última monarquia absolutista do Ocidente".
Anselmo Borges é doutorado em filosofia pela Universidade de Coimbra, onde foi docente nos últimos anos.