O candidato presidencial reuniu com militantes liberais dos Açores e da Madeira.
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Um computador, uma mesa, uma cadeira e um painel da campanha, colocados numa sala ampla, foram o cenário em que Tiago Mayan passou o dia de teletrabalho, que acabou com declarações de apoio da Iniciativa Liberal (IL) Açores e Madeira.
No penúltimo dia de campanha, o candidato liberal transferiu todas as ações para o 'online'. Com "escritório" montado numa sala de um segundo andar, com vista para o mar, Mayan foi a Aveiro, Braga, Guimarães, Açores e Madeira.
Nuno Barata, deputado eleito pela IL para a Assembleia Legislativa dos Açores, considerou que, de todos os candidatos que estão a concorrer nestas eleições presidenciais, o "Mayan é o único que não é populista, é o único que não diz o que as pessoas querem ouvir".
Da Madeira veio a promessa de uma poncha e de um voto no domingo. Nuno Morna, vice-coordenador da IL Madeira, afirmou estar de "alma e coração" com Tiago Mayan.
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"Numa eleição completamente desestruturada ter alguém que vem falar de ideias que prevalecem acima do imediatismo dos 'faits divers', faz com que, com toda a honra e com um enorme orgulho no próximo domingo, eu e muitos madeirenses, iremos fazer a cruzinha à frente do teu nome", afirmou, dirigindo-se ao candidato, a quem agradeceu ainda "pela fabulosa campanha".
Para Mayan, estes são apoios importantes até porque, reforçou, quer ser "Presidente de todos os portugueses" e, por isso, foi perentório em defender o fim do cargo Representante da República nas ilhas.
À conversa veio ainda o tema da autonomia, da qual o candidato apoiado pela IL, diz ser um "feroz defensor", a pandemia de Covid-19 e a crise económica e social que também se sente nestes territórios.
Antes de "viajar para as ilhas", Mayan falou ainda com elementos das associações Comercial de Braga e Vimaranense de Hotelaria (Guimarães), de quem ouviu as preocupações relacionadas com os efeitos da pandemia nos negócios e as dificuldades dos empresários.
Tiago Mayan, que passou o dia apenas com um assessor, os jornalistas e em teletrabalho, comentou que esta é a forma possível de fazer campanha em consequência da pandemia e das medidas de confinamento.
"Não é a mesma coisa que estar com as pessoas presencialmente e poder interagir com elas, mas é a forma possível. Claro que, de alguma forma, eu queria estar em contacto com as pessoas e esta foi a forma possível", frisou.
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