Pelo menos uma escola de cada agrupamento vai estar disponível para receber os alunos que não têm onde ficar. Filinto Lima garante que escolas e professores vão saber ajudar na luta contra a Covid-19.
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Os agrupamentos de escolas vão ter de garantir, enquanto estiverem com as aulas suspensas uma escola que possa acolher os filhos dos trabalhadores considerados fundamentais na luta contra o novo coronavírus. A medida consta no pacote de medidas do Governo para organizar o país neste momento de exceção que durará quase um mês, mas que pode ser alargado caso seja necessário. A lista inclui os profissionais de saúde e as forças de segurança, mas também os bombeiros, as forças armadas, os funcionários dos serviços públicos essenciais.
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Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, diz que este é um novo desafio para o ensino público, mas garante que "a escola faz parte da solução numa altura de pandemia não pode recusar-se a ajudar".
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"Cada escola terá a sua organização. Este é um grande desafio para a escola pública, que vive diariamente vário constrangimentos - não tão grandes como aquele que está a acontecer - mas é um desafio que a escola vai abraçar. A escola vai reorganizar-se para responder com os seus profissionais. Estes alunos vão ter as aprendizagens que os seus colegas vão ter em casa", explica Filinto Lima, garantindo que "não há qualquer discriminação entre quem vai à escola e quem fica em casa".
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