Ainda a tempo de prevenir uma eventual situação de rutura nos serviços de saúde, o Algarve prepara dois hotéis, 550 camas, para receber pessoas infetadas, mas sem necessidade de internamento hospitalar.
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São dois os hotéis em Alvor, no concelho de Portimão, que estão apenas à espera dos profissionais. "A Segurança Social está a recrutar pessoal mais administrativo, enquanto o Centro Hospitalar e a Saúde Pública vão fornecer profissionais de saúde", refere à TSF Jorge Botelho, o secretário de Estado que coordena no Algarve o combate à pandemia.
O Centro Hospitalar e Universitário do Algarve ainda está relativamente desafogado. A região é a que tem menos casos de infetados com Covid-19 e de vítimas mortais da pandemia (a 17 de novembro há 4238 pessoas infetadas e 36 mortes), mas já sabemos todos o suficiente deste vírus para prever que, de um momento para o outro, tudo pode mudar.
"É a pensar numa eventual mudança de cenário que estam0s a preparar esta unidade", Jorge Botelho espera que não sejam necessárias as 550 camas, mesmo que a situação se venha a agravar muito, e não se prevê para já o recurso a outras instalações.
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"As entidades regionais têm feito um extraordinário trabalho a libertar camas nas unidades hospitalares. As pessoas têm sido acolhidas noutras instalações, mas a partir de agora podem ter acompanhamento com todas as condições nesta estrtura de retaguarda", Jorge Botelho tem a seu favor o facto de ter sido presidente da Câmara Municipal de Tavira antes de ser chamado ao Governo.
Um despacho do Ministério da Saúde pede a cada distrito que crie a suas próprias instalações para receberem os doentes que precisam de cuidados porque estão infetados, mas não têm onde recuperar em isolamento.
O modelo junta as Adminsitrações Regionais de Saúde, as Comissões Distritais da Proteção Civil e a Segurança Social. A articulação cabe aos secretários de estado que em cada região do país ficaram responsãveis pro fazer a ligação entre o governo e as estrrtutras regionais.
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