Embaixador de Cabo Verde espera que caso do jovem morto em Bragança se resolva em breve
Luís Giovani foi agredido à saída de um estabelecimento noturno, ficou em coma e morreu dez dias depois.
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esteve ontem em Bragança para se inteirar do caso junto da PSP e falar com os jovens agredidos. O embaixador reuniu também com a direção do Instituto Politécnico e com os representantes da comunidade estudantil cabo-verdiana em Bragança.
O embaixador cabo-verdiano acredita que o caso possa ter um desfecho a curto prazo. "Pelas informações que têm corrido que existem sinais que nos dão esperança que isto possa ser resolvido a breve trecho. Mas essa é minha esperança é a esperança dos familiares, doa amigos, duma forma geral da comunidade cabo-verdiana. Os sinais parecem indicar que o desfecho pode acontecer a muito breve trecho".
Eurico Correia Monteiro esteve reunido com dois dos 3 jovens que acompanhavam Giovani na noite das agressões. " Sentem-se magoados e tristes com esta situação que é absolutamente lamentável mas também os sinais dizem que devem ter confiança que a situação será, pelo menos clarificada, a breve trecho".
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Numa visita relâmpago à PSP de Bragança, e já depois de saber das críticas do pai de Giovani à atuação da polícia no caso, o embaixador diz que agora é tempo de acreditar e ter fé na justiça. "Não obstante falhas que tenham ocorrido no processo nós não temos nenhuma outra alternativa que não seja fazer fé que a justiça seria realizada e que os responsáveis serão levados a julgamento".
Eurico Correia Monteiro salienta que este é um caso isolado e que nada tem a ver com o bom ambiente que a comunidade estudantil vive no Politécnico e na cidadã de Bragança. "É um ato que é de uma enorme gravidade e que tem um impacto muito profundo na emoção dos estudantes, mas todos reconhecem que isto não tem, absolutamente nada a ver com o ambiente estudantil que se vive nesta instituição (...) nem sequer no percurso da comunidade de Bragança, duma forma geral", conclui.
De recordar que Luís Giovani de 21 anos, faleceu no passado dia 31 de dezembro, depois de ter estado 10 dias em coma, na sequência de agressões de que, alegadamente, terá sido alvo numa rua de Bragança.